Ronin

Esta peça foi concebida para ser aplicada no peito ou nas costas, porém pode ser adaptada para outras partes do corpo como coxa ou dorso.

Os ronins eram samurais que não seguiam a um determinado mestre. Ter um mentor/mestre era considerado um princípio para os guerreiros samurais que lhes conferia a insignia da lealdade. Nos tempos do japão feudal os Ronins não podiam praticar um ritual conhecido como Seppuku (ritual suicida) para se redimir desta desonra, portanto dada a cultura daquele tempo eram obrigados a viver uma uma vida sem direção/sentido.

Ser Ronin não era uma opção, normalmente era uma ordem do próprio mestre. Fazendo com que o guerreiro deixasse de ser considerado um samurai. No entanto estes não perdiam o seu Daishō (par de espadas), o maior símbolo da casta.

Samurais que porventura perdessem o seu mestre, deveriam praticar o Seppuku de acordo com Bushido (código de conduta dos samurais). Por não seguirem um princípio básico de seu código de conduta, a lealdade ao mestre.

A vida dos Ronins era uma vida de pereguinação, para viver estes realizavam pequenos serviços para obter comida em troca. Eram desertores que por viverem sozinhos e de modo independente desenvolviam grandes habilidades de combate. O fato de não responderem ao código de conduta (Bushido) os tornavam mais temíveis.

Os Japoneses creem que todo homem possui um destino, um caminho. Os Ronins eram uma espécie de ruptura deste dogma, eram homens sem destino, inconstantes, assim como as ondas do mar. Portanto o nome, Ronin (Homem-Onda).